Os
dias de chumbo podem ser também dias de esperança. O povo de Abril e
Maio, ao alcance dum like e acossado pelo provocatório anúncio de ataque
à sua dignidade, silenciosamente retomou as ruas que são suas, onde
nascem e caem governos, onde a luta pode ser festa e novas madrugadas
excepcionais e límpidas podem renascer, 38 anos depois de num dia
diferente ali termos estado, num exorcismo colectivo.
Dizem
que é a 15 de Setembro que nascem mais crianças em Portugal. A 15 de
Setembro nasceu a consciência de que há limites para a displicência, que
o povo não são números em folhas de excel nem está disposto a ser o
bombo da festa neste número na pantomina dos títeres da "ajuda externa".
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