Hoje é Dia
Nacional dos Castelos, ocasião para falar dum dos menos conhecidos e musealizados
castelos de Sintra, o de Colares.
Pensa-se que
terá sido construído no século XII, tendo por objectivo a defesa da vila de
Colares; no século XVI, reinado de D. Sebastião, o Senado da Câmara de Colares
instala no castelo as suas diversas repartições; mas é em 1620 que D. Dinis de
Melo e Castro, descendente dos Condes de Monsanto, natural de Colares,
sucessivamente bispo de Leiria (1627), de Viseu (1636) e da Guarda (1638),
obtém da Câmara de Colares o domínio do arruinado castelo da Vila e aí edifica
uma villa ao gosto italianizante, com
jardins povoados por estatuária e decorações a fresco, etc; Em 1906 o castelo, villa e quinta anexa eram
propriedade do 2º visconde de Monserrate, Sir Frederick Lucas Cook.
O que resta
do antigo castelo e villa é na actualidade uma pequena propriedade agrícola, ou
seja, o que resta dos edifícios encontra-se hoje num discreto contexto rural.
Da villa subsiste apenas uma arcaria de vãos
cegos e a casa da água, sustida por abóbada de canhão.
Talvez fosse interessante a musealização deste espaço completamente
disfarçado na vegetação, chamando a atenção para a sua existência, que muitos
desconhecem, e para a história quase desconhecida do concelho de Colares, que
durou mais de 600 anos, apenas tendo sido extinto em 1855.
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