No antigo Departamento de Urbanismo, na Casa Verde
Passam hoje, 1 de Outubro, 25 anos do dia em que entrei na Câmara Municipal de Sintra como jurista afecto ao Departamento de Urbanismo, na designada Casa Verde. Era presidente da Câmara Fernando Tavares de Carvalho e director desse Departamento o arq. Pedro Guerra Pinto, e logo de "chofre" foi-me distribuído o polémico processo da reconstrução do muro da quinta do comendador João Justino, na altura candidato à Câmara e alvo de artigos na imprensa da época contra essa reconstrução. Nos 14 anos seguintes foram centenas os processos em que trabalhei, bem como regulamentos, protocolos, acções de formação, reuniões com munícipes e entidades, e até entrevistas na televisão, num período de alguma turbulência política, com perdas de mandato, sessões de câmara agitadas, inquéritos e sindicâncias frequentes, resultado do "boom "que o sector imobiliário teve nesse período e das decisões muitas vezes controversas em torno de opções então tomadas.
Quero neste momento recordar os colegas desses primeiros anos, a Isabel Garcia, a Sónia Lemos e o Alberto Carôco, colegas de sala, bem como o já desaparecido engº Dario Maurício, os arquitectos Rosa,Vítor Ramos, Pereira da Silva, Jorge Rodrigues e José Lazana, o malogrado José Caixeiro, o engº Vítor Arruda, e muitos mais, do Carlos Sabino ao Carlos Fernandes, do António ao Rui Albano, Isabel Vilas, Julieta, José "Algarvio", Fernando de Almeida, Balão, Costinha, o sr. Heleno ou o Gomes Pereira.Durante vários anos jurista solitário, mais tarde vieram a reforçar a equipa jurídica a Helga Carvalho e a Inês Raposo, esta já no edifício da Portela, depois de 1997.
Passam hoje, 1 de Outubro, 25 anos do dia em que entrei na Câmara Municipal de Sintra como jurista afecto ao Departamento de Urbanismo, na designada Casa Verde. Era presidente da Câmara Fernando Tavares de Carvalho e director desse Departamento o arq. Pedro Guerra Pinto, e logo de "chofre" foi-me distribuído o polémico processo da reconstrução do muro da quinta do comendador João Justino, na altura candidato à Câmara e alvo de artigos na imprensa da época contra essa reconstrução. Nos 14 anos seguintes foram centenas os processos em que trabalhei, bem como regulamentos, protocolos, acções de formação, reuniões com munícipes e entidades, e até entrevistas na televisão, num período de alguma turbulência política, com perdas de mandato, sessões de câmara agitadas, inquéritos e sindicâncias frequentes, resultado do "boom "que o sector imobiliário teve nesse período e das decisões muitas vezes controversas em torno de opções então tomadas.
Quero neste momento recordar os colegas desses primeiros anos, a Isabel Garcia, a Sónia Lemos e o Alberto Carôco, colegas de sala, bem como o já desaparecido engº Dario Maurício, os arquitectos Rosa,Vítor Ramos, Pereira da Silva, Jorge Rodrigues e José Lazana, o malogrado José Caixeiro, o engº Vítor Arruda, e muitos mais, do Carlos Sabino ao Carlos Fernandes, do António ao Rui Albano, Isabel Vilas, Julieta, José "Algarvio", Fernando de Almeida, Balão, Costinha, o sr. Heleno ou o Gomes Pereira.Durante vários anos jurista solitário, mais tarde vieram a reforçar a equipa jurídica a Helga Carvalho e a Inês Raposo, esta já no edifício da Portela, depois de 1997.
Desses anos iniciais quero ainda recordar pessoas que me foram gratas e que recordo com saudade, uns ainda ao serviço, outros já desaparecidos ou aposentados: o Soares de Matos, a Dina Lacerda, o Sérgio Queirós, o Paulo Gomes, o Alípio Correia, a Geninha, o Eduardo Torres, o Vítor Adrião, o Carlos Lourenço, o Nuno Filipe, o Pinto Vasques, o Manuel Cabido Mota e o Miguel Fontan.Depois de 2003: o Hugo Frederico e a Sandra Brito, a Ana Ricardo, o Joaquim Capacete, a Ângela Gomes, o Vítor Pereira, a Paula Paraíso, a Ana Figueiredo, o Nuno Couto e o José Luís Filipe, sem desprimor para os demais, sendo que nunca até hoje tive nenhum conflito com nenhum colega ou funcionário.
Depois de 2003 passei para o Departamento Jurídico, onde fiquei 4 anos, e posteriormente para a Divisão de Habitação, mais 6,antes de transitar, em Novembro passado, para o Gabinete de Comunicação.
Trabalhar numa autarquia como Sintra, sobretudo nos anos 90, foi um desafio e uma escola, de que guardo boas recordações mas também experiências menos gratas, como em tudo na vida, ciente de que o caminho faz-se caminhando e é necessária uma postura de apaziguador de conflitos e de muita ponderação quando se tem de propor ou prosseguir medidas nem sempre consensuais ou fáceis de aceitar.
Por Sintra passaram entretanto 6 presidentes da Câmara e diversos vereadores de todos os partidos, deles destacando por questões de maior convívio e afinidade pessoal nomes como Ferreira dos Anjos, Matos Manso, João Carlos Cifuentes, Álvaro de Carvalho, Herculano Pombo, Lacerda Tavares, Cardoso Martins, Domingos Quintas e Rui Pereira.
Nestes anos fiz muitas outras coisas também: viajei, dediquei-me a causas da cultura e do património, fundei associações, procurei estar com os meus amigos, num mundo que entretanto mudou, e nem sempre para melhor. Há que ser perseverante e acordar todos os dias a pensar que o céu é azul e o futuro aquilo que fizermos dele.
O meu primeiro gabinete, no 1º andar da Casa Verde
Sem comentários:
Enviar um comentário