segunda-feira, 25 de julho de 2011

Anders e Osama- a guerra de todos contra todos


Anders, o Viking. Osama, o Califa. No fundo, nada de novo, de há mil anos para cá. A religião, hoje como ontem, causa maior de ódios, guerras, intolerância. Em seu nome se pregaram cruzadas, em seu nome se proclamou a Jihad, hoje ainda, com os ódios agravados pela imigração e multiculturalismo, o medo de ter o Outro a nosso lado. A verdade é que só nos toleramos até certo ponto, a palavra é clara, tolerar, nunca aceitar, absorver ou integrar. Anders e Osama, por muito que os queiramos estigmatizar como casos isolados, são verdadeiro reflexo do que muitos pensam ou dizem em surdina, e em nome do politicamente correcto hesitam assumir. No Médio Oriente pela voz dos mullahs, da Irmandade Muçulmana, dos wahabistas, dos xiitas, e seus braços armados. A Ocidente, até agora paradigma da dita tolerância, no caldeirão silencioso que fervilha e sussurra e nas perigosas votações nos Verdadeiros Finlandeses, nos partidos nacionalistas na Bélgica e na Holanda ou na Frente Nacional francesa, o rastilho aí está, sinuoso e progredindo. Não, eles não estão sozinhos. Infelizmente, eles estão entre nós e são alguns já. No fundo, porque, já Hobbes o entendera no Leviathan, o homem hoje como ontem é o lobo do outro homem. E como ele premonitório escreveu, só um governo forte e assente em valores fortes pode evitar o repetir da História e o regresso da cruzada de todos contra todos-Bellum omnium contra omnes.

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