sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

12 passas para 2017





E pronto, 2016 está de partida, e ou me engano muito ou ainda vamos ter saudades dele, atentas as sombras de além atlântico e o King Kong da melena loura. Afinal fomos campeões em futebol, Guterres foi para a ONU e vimos mais uns cêntimos no bolso, apesar das fatwas do ayatolah laranja.
Para 2017, alguns desejos.
Primeiro, o da paz. Paz na Síria, no Iraque, e em todas as zonas de conflito de onde nos chegam as hordas de descamisados em botes no Mediterrâneo. A realpolitik não deixará muita margem de manobra no tabuleiro dos interesses, mas há que porfiar por uma ordem mundial de Humanidade, apesar de já termos vivido Hiroshima, Srebrenica e Saigão.
Depois, a solidariedade com os mais desfavorecidos e a persistência na luta por uma sociedade de iguais e mais igual (enfim, a velha utopia…). E para tanto há que tratar de forma distinta quem já é discriminado pela crise financeira e pelas agruras da globalização, antes vista como boa e agora causa de todos os males.
E por fim, algumas vontades mais egoístas: a de ver o Sporting campeão,(São os 100 anos das aparições de Fátima, logo é ano de milagres) perder mais 10 quilos (todos os anos faço esta promessa em Janeiro, logo é tradição) acabar mais um livro e voltar a fazer uma viagem grande, com amigos se possível
2017 pode ser um ano de desafios, mas também de inseguranças e perigos novos. Não queremos muros, mas pontes, não queremos refugiados mas parceiros, não queremos fechar mas abrir, contra o ciclo da autofagia hedonista e a ditadura das redes sociais, cloaca das mais diversas frustrações.
2016 deixou-nos perante a tormentosa constatação de que a evolução do mundo não é gradualmente para melhor e que de vez em quando também pode regredir, obrigando a um novo passar do Rubicão. Trump, o Brexit, os refugiados o confirmam. Mas há que ter esperança.
Despeço-me com uma frase lapidar de Nelson Mandela:A paz é a maior arma para o desenvolvimento que qualquer povo pode ter.”


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