Inauguradas as obras de restauro do Salão de Galamares,que se prolongaram por vários anos, e por impulso popular, novo desafio se coloca visando potenciar o local como pólo de atracção de eventos culturais e de convívio, numa localidade onde poucos mais equipamentos existem.
Com uma população de pouco mais de 700 habitantes, envelhecida e com o comércio local anémico, Galamares há muito perdeu o fulgor bucólico das 7 pensões de veraneio dos anos 40 ou de refúgio estival de escritores e artistas, quando Lisboa ainda ficava a 3 horas e o eléctrico rasgava as suas estradas bordejadas de plátanos frondosos e chalés de Verão. A juventude é pouca e pouco motivada para a vida colectiva, daí que todo um trabalho de mobilização visando centrar no espaço deste salão renascido um pólo de actividades criativas seja a tarefa que se impõe. Ateliers criativos, acções de voluntariado, cursos de defesa ambiental, um grupo de teatro ou visando iniciativas multimédia, todas estas podem ser ideias que, a par da vertente lúdica e de coesão social, para ali poderão fazer confluir não só os moradores de Galamares, como os das povoações vizinhas, a pensar no futuro.Depois de recuperar, é a hora de consolidar.
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