sexta-feira, 15 de julho de 2011

Urgente intervir em S.Pedro de Penaferrim!

Freguesia fundadora da Sintra reconquistada, sede de diversos monumentos jóias da coroa patrimonial nacional, há contudo diversas chagas e cicatrizes várias no seu valioso e simbólico legado artístico.
A começar no esventrado edifício da Gandarinha. Esteve para ser hotel, para albergar serviços municipais, lá está para mais de quinze anos ao abandono e sem solução à vista. Talvez cenário para um filme de terror de série B, quem sabe...
                               Quinta da Gandarinha
Mesmo no largo de S.Pedro, a Quinta D.Dinis letárgica suscita o espanto pela negativa de quem lá passa. Não há mão nos proprietários absentistas? Mete dó só de ver.
A Quinta de Santa Theresa, para onde se prometia um hotel, idem. Talvez algum mau olhado vindo do Túmulo dos Dois Irmãos...
                             Quinta de Santa Theresa
A Capela de Santa Eufémia peca pelos arranjos exteriores inexistentes, que desvalorizam um cenário magnífico sobre Lisboa e a envolvente. E as fontes, de que tanto se gabava José Alfredo nos seus livros? Secas e ao abandono. E outros mais.
                                 Fonte Velha de S.Pedro

S.Pedro, onde se acolheram os cavaleiros cristãos a quem D.Afonso Henriques outorgou o primeiro foral de Sintra em 1154 precisa de intervenção urgente no seu património edificado. Que não pode ser assacada à Junta de Freguesia, ou a  uma entidade só. Mas que urge.

2 comentários:

  1. + o edifício onde foi a sede do 1º de Dezembro, agora entregue à ruína depois de trafulhices especulativas imobiliárias, uma chaga na cultura duma terrinha onde pouco ou nada há.

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  2. Parabéns pela chamada de atenção sobre o estado de abandono patente em S. Pedro de Sintra. Se me permite, e por reconhecer todo o seu labor em prol da cultura de Sintra, aproveito a ocasião para lembrar que S. Pedro de Sintra é a denominação que há muito é própria deste local. Dizer apenas S. Pedro, excetuando um discurso coloquial, é uma designação que, efetivamente, amputa a identidade do lugar. Sei que, ultimamente, tal uso se tornou corrente em alguns meios, vá-se lá saber porquê. Parafraseando o seu comentário – “Talvez algum mau-olhado vindo do Túmulo dos Dois Irmãos...”.

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