Merkozy, Monstro Bicéfalo,o predador do euro? Europa dos cidadãos ou dos credores? Para onde caminhamos neste barco agitado que mete água por todos os lados e onde só no salão alemão a orquestra toca ainda?
Num contexto de menorização institucional e política a que o Directório Berlim-Paris quer reduzir os países mais frágeis, é cada vez mais chegado o tempo de repensarmos as nossas opções geoestratégicas e políticas se não queremos desaparecer como povo soberano e cada vez mais humilhado e pobre. Não é razoável o discurso do caos - o euro ou a ruína - pois isso é o que já temos- euro e ruína. Há que pensar em português, buscar as nossas raízes, o “nosso” espaço natural e lógico durante 500 anos - o mar e o Sul, de onde só nos últimos 30 anos nos afastámos com os resultados que se estão a ver.
Hoje pagamos bem caro os breves laivos de “progresso” que nos venderam e de que agora nos acusam de não termos sabido evitar( pela boca de alguns inefáveis ex-ministros que só agravaram o problema no seu consulado e hoje, de camarote, dão palpites depois da casa roubada. É tempo de equacionar todas as hipóteses. Os ingleses já preparam um Plano B, de como lidar com um hipotético fim do euro. Por cá confiamos na senhora de Fátima(ou de Berlim) e esperamos a esmola que de três em três meses uns burocratas nos vêm ofertar.
É tempo de agir ou desistir. Não se pode adiar muito mais.
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