sábado, 18 de fevereiro de 2012

Economistas, os agentes do Mal?


 Diz Miguel Real no seu último livro A Nova Teoria do Mal que se está a matar o homem europeu, criador da democracia e do humanismo, e que no pós-guerra viu no projecto europeu o seu mais recente desígnio civilizacional. Efectivamente, aos humanistas sucederam os economistas e os ditadores de estatísticas e gráficos, os Cavacos, os Monti, os Olli Rehn do nosso descontentamento, a morte da política e do pensamento às mãos dos mercados e das agências de rating. Diz ele que a China esteve a dormir 3000 anos, mas é a Europa quem ameaça agora entrar numa espécie de glaciação civilizacional, sob o peso das dívidas e dos défices, e às mãos desses seres da irracionalidade humanista e desacompanhados duma visão espiritual da Humanidade. Algo a reflectir, ao buscar resposta para um Mundo que não é Novo nem Admirável. Um regresso à Polis, é preciso.

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