1950
Por essa época, 1950,em Janeiro, o Carlos Manuel, hoje Olga de Cadaval, levava à cena “Dois maridos em apuros”, comédia em 3 actos pela companhia de Madalena Sotto/Assis Pacheco, enquanto o Sintra Cinema, na Portela, inaugurado em 1947, exibia o grande êxito do cinema americano, E Tudo o Vento Levou…
Diga-se que se organizavam carreiras especiais de autocarro para o cinema, sendo a ultima do dia, ligando Sintra, na Av.Desidério Cambournac às Azenhas do Mar. Em Março como habitualmente decorreu na Sociedade União Sintrense a Noite das Camélias, abrilhantada por Humberto Madeira e Artur Agostinho (já nessa altura...). Em 27 de Março, no salão de Galamares estreou “Colares terra de encantos” de Arlete Reis, com música de Fernando Moreira, enquanto Estefânea Vicente, da Vila Velha era eleita rainha das sociedades de recreio, em espectáculo onde brilharam o Imperial Jazz, de Colares, a orquestra Beira Mar, das Azenhas do Mar, e o artista da rádio Horácio Reinaldo. Na tradição da época, a 21 de Maio, o vice-presidente da Câmara, capitão Américo Santos, oferecia um bodo aos pobres, tendo sida gasta a módica quantia de vinte mil escudos!
Diga-se que se organizavam carreiras especiais de autocarro para o cinema, sendo a ultima do dia, ligando Sintra, na Av.Desidério Cambournac às Azenhas do Mar. Em Março como habitualmente decorreu na Sociedade União Sintrense a Noite das Camélias, abrilhantada por Humberto Madeira e Artur Agostinho (já nessa altura...). Em 27 de Março, no salão de Galamares estreou “Colares terra de encantos” de Arlete Reis, com música de Fernando Moreira, enquanto Estefânea Vicente, da Vila Velha era eleita rainha das sociedades de recreio, em espectáculo onde brilharam o Imperial Jazz, de Colares, a orquestra Beira Mar, das Azenhas do Mar, e o artista da rádio Horácio Reinaldo. Na tradição da época, a 21 de Maio, o vice-presidente da Câmara, capitão Américo Santos, oferecia um bodo aos pobres, tendo sida gasta a módica quantia de vinte mil escudos!
A 9 de Julho, a grande festa do ano, que pôs em concurso as colectividades do concelho, num espectáculo no ring do Hóquei no Parque da Liberdade apresentado por Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro, e locução de Cabral Rocha, da Rádio Graça. Integraram o júri entre outros Virgínia Vitorino e Lucien Donnat. Em época de Verão, também a 16 de Julho os jardineiros de Sintra promoveram a Festa da Dália na Sociedade dos “Aliados”, em S.Pedro, tendo actuado a orquestra Os Marmorites, de Pêro Pinheiro.
Agosto assinala o Festival de Sintra, no Carlos Manuel, a cuja comissão organizadora presidia o Visconde de Asseca, D. António Corrêa de Sá. O final do ano foi marcado pela polémica entre os que se manifestavam a favor da fusão entre “caracóis” e “papo-secos”, ou seja, os sócios das duas colectividades rivais de S. Pedro, Os Aliados e o 1º de Dezembro, com assanhadas manifestações a favor e contra.
1951
A Sociedade União Sintrense é presidida por Manuel António Lourenço, e renovam-se as festas usuais (Noite das Camélias, com Maria Lemos, a orquestra “Boémia” entre outros, o Baile da Rainha nos Aliados).A Câmara que até então manifestara interesse em comprar o Casino, mostrou-se na altura desinteressada. Chega o Verão, e as festas sazonais: Em Julho, na SUS brilha o galã brasileiro da canção Odyr Odillon, e o Hóquei de Sintra inaugura o ringue do Parque da Liberdade. O Verão continua a trazer a Sintra vedetas da rádio, como a brasileira Alzirinha Camargo, enquanto em Setembro, no ginásio do Sintrense vai à cena “As Duas Causas”, ensaiado por António Gonçalves Amorim. Também no Mucifal, José Fernandes Badajoz apresenta “João o corta mar”.
Em Monserrate decorre uma exposição floral, e o Instituto de Sintra elege Oliva Guerra para presidente duma direcção que também contava com José Alfredo e José António de Araújo. Brilhante foi em Setembro o festival artístico do Hóquei: com locução de Leite Pereira, desfilaram Humberto Madeira, a orquestra Carioca, conduzida pelo maestro Fernando de Carvalho, Max, o tenor Tomé de Barros Queirós, Villarett, Odyr Odillon, Júlia Barroso, entre outros, tudo com o apoio da revista Flama. 1951 chega ao fim, nestes dias da rádio, com apresentação no Sintra-Cinema dos Companheiros da Alegria, de Igrejas Caeiro e Irene Velez.
Em Monserrate decorre uma exposição floral, e o Instituto de Sintra elege Oliva Guerra para presidente duma direcção que também contava com José Alfredo e José António de Araújo. Brilhante foi em Setembro o festival artístico do Hóquei: com locução de Leite Pereira, desfilaram Humberto Madeira, a orquestra Carioca, conduzida pelo maestro Fernando de Carvalho, Max, o tenor Tomé de Barros Queirós, Villarett, Odyr Odillon, Júlia Barroso, entre outros, tudo com o apoio da revista Flama. 1951 chega ao fim, nestes dias da rádio, com apresentação no Sintra-Cinema dos Companheiros da Alegria, de Igrejas Caeiro e Irene Velez.
1952
Por essa altura brilhava em Sintra o Quarteto Cristal e em Colares a Orquestra Imperial Jazz, do maestro Fernando Moreira, sendo vocalista José Fernandes Badajoz. A tradicional Noite das Camélias é abrilhantada por Toni de Matos.
1953
A Noite das Camélias (foto abaixo)deste ano é abrilhantada pela Orquestra Copacabana, de Lisboa. Em Maio, o Sport União Sintrense (SUS) leva à cena “O Poder de Fátima” pelo grupo artístico Rentini. Em Setembro cabe a S. Martinho receber a Nossa Senhora do Cabo, sendo presidente da Comissão das Festas Eduardo Frutuoso Gaio.
1954
Em 30 de Setembro decorre a Noite do Mambo, no Sport União Sintrense.
1955
A 12 de Fevereiro decorre a Noite do Baião, na SUS, onde actuam entre outros o tenor Tomé de Barros Queirós e Mimi Gaspar. A 13 de Junho é inaugurado o Museu de Odrinhas.
1956
A 18 de Fevereiro na SUS é feita a eleição de Miss Estefânea, abrilhantada pela Orquestra Talismã. A 28 de Abril o cine-teatro Carlos Manuel inaugura o Cinemascope com o filme “Helena de Tróia" e a 12 de Maio o cénico de Colares leva à cena “O Anjo da Guarda”.
1957
Em Janeiro, Maria Almira Medina edita “Madrugada” a 27, a Orquestra de Domingos Vilaça abrilhanta A Tarde das Estrelas na SUS, a 2 de Junho é inaugurada a Casa Museu Leal da Câmara.
1958
Por essa altura, fazem sucesso as bandas “Os Mexicanos” de Galamares, ou a Orquestra Royal Star, de Sintra. A 15 de Julho, o Teatro de Gerifalto leva à cena no Largo Rainha D. Amélia, na Vila, a Farsa de Inês Pereira, com Rogério Paulo, Mário pereira, Fernanda Montemor, entre outros.Em Agosto decorrem as II Jornadas Musicais de Sintra e a 30 de Agosto o Ballet Verde Gaio actua em Monserrate.
1959
Decorre no casino uma grande festa de Carnaval, com Simone de Oliveira, Maria José Valério, e outros, animada por Vítor Lemos. O baile das Camélias deste ano é apresentado por Amadeu José de Freitas. A 3 de Maio a SUS promove a Noite das Rosas, com Luís Piçarra e António Calvário, entre outros, e o escultor Anjos Teixeira (pai) ganha o Prémio Soares dos Reis. Em Agosto decorre o III Festival de Sintra, com Nela Maissa e Maria Helena Sá e Costa, entre outros.
1960
Setembro:Roland Petit e Zizi Jeanmaire fecham o festival de Sintra desse ano.
1961
Em Fevereiro Laura Alves e sua companhia levam à cena “Boa Noite Betina!” no Carlos Manuel e em Outubro, nas bodas de ouro do Sport União Sintrense actuam Alice Amaro, António Calvário e Madalena Iglésias, no Carlos Manuel. Em Fevereiro, Laura Alves representa no Carlos Manuel “Criada para todo o Serviço” e os Bailados Verde Gaio de Fernando Lima actuam no Carlos Manuel. Em Agosto, a Filarmónica de Pêro Pinheiro fica em 2º lugar no Festival Mundial de Bandas, em Kerkrade, na Holanda, tendo uma recepção apoteótica à chegada.
1963
Em Setembro, as festas de N.Sra do Cabo decorrem em S.Pedro de Penaferrim.
1964
25 de Janeiro, primeira apresentação do agrupamento musical sintrense “Diamantes Negros”(foto abaixo). Em Fevereiro o grupo cénico do Sintrense representa “O Natal do Zé Caniço” na Assafora. Sai o corso de Mucifal organizado por Agostinho Limpo, David Tomás e Miguel Lavrador entre outros(foi até à Vila, passando por Galamares). Em Maio o cénico do Mucifalense encena “Os Fidalgos da Casa Mourisca” . Em Agosto decorre o VIII Festival de Sintra e o XVII Concurso Hípico, no campo do Sintrense. Em Dezembro Francisco José actua no Colarense.
1965
“Que mulheres!” vai à cena no teatro do Sintrense, na Estefânea. Volta a organizar-se o Carnaval do Mucifal, sendo do júri Natalina José,Leite Pereira, Nunes Correia e Fernanda Baptista entre outros. Em Março António Calvário e Paula Ribas actuam na Tuna Operária de Sintra e nos Limpos, no Mucifal, decorre uma “Noite de Estrelas”, com José Castelo, Fernanda Baptista e Mariette Pessanha entre outros.
Em Abril Toni de Matos actua no Colarense e em Junho o grupo cénico do Mucifal dirigido por David Tomás apresenta “Raça”. O IX Festival de Sintra é encerrado pelo presidente Américo Tomás a 1 de Setembro com a actuação da The Natural Youth Orchestra, do Reino Unido. Nesse ano, no reveillon do Hotel das Arribas actuam Toni de Matos, Mariema, Humberto Madeira, apresentados por Armando Marques Ferreira.
Em Abril Toni de Matos actua no Colarense e em Junho o grupo cénico do Mucifal dirigido por David Tomás apresenta “Raça”. O IX Festival de Sintra é encerrado pelo presidente Américo Tomás a 1 de Setembro com a actuação da The Natural Youth Orchestra, do Reino Unido. Nesse ano, no reveillon do Hotel das Arribas actuam Toni de Matos, Mariema, Humberto Madeira, apresentados por Armando Marques Ferreira.
1966
Em Abril, Bénard da Costa ministra um curso de iniciação ao cinema no Palácio Valenças, exibindo Citizen Kane e em Agosto a banda de Pêro Pinheiro ganha o 3º lugar no concurso de bandas em Kerkrade, na Holanda.
1967
Em Novembro é inaugurada a nova sede de “Os Aliados” em S.Pedro(a actual).
1968
Em Junho a Tuna Recreativa Mucifalense leva à cena “O Morgado de Fafe Amoroso”.
1970
Em Agosto, inauguração das novas instalações da Biblioteca de Sintra no Palácio Valenças.
1971
A FNAT (Federação Nacional para a Alegria no Trabalho) organiza em Abril um serão para trabalhadores em que participam entre outros Maria João Pires e Manuel Lereno e em Maio nos Encontros de Sintra participam entre outros Lagoa Henriques, Francisco Costa e António Quadros. Em Julho Lenita Gentil, Gina Maria, Hermínia Silva actuam no cine-teatro Carlos Manuel e Fernando Lopes Graça e Nela Maissa actuam no Festival de Sintra. Em Outubro Sequeira Costa e Maria Germana Tânger participam nos encontros de Sintra. Viana da Mota é homenageado em Colares, onde viveu na infância.
1972
Em Maio decorrem no Palácio Valenças os II Encontros de Sintra, com Hernâni Cidade, Tânia Achot, Vitorino Nemésio, Jorge Listopad entre outros.
Em Abril Ferreira de Castro(foto acima) doa o seu espólio a Sintra e em Maio decorrem mais uns Encontros de Sintra.
1974
Em Fevereiro, o Grupo Dramático do Mucifal leva à cena nos Bombeiros Voluntários de Colares a peça “Recordar é Viver”. Decorrem os IV Encontros de Sintra. Nesse ano morrem dois amigos de Sintra: Ferreira de Castro e Raul Lino. Em Setembro é assinada a cedência do espólio dos escultores Anjos Teixeira, pai e filho, à Câmara de Sintra.
1975
Inumação das cinzas de Ferreira de Castro na serra de Sintra(Maio) e inauguração da estátua de D. Fernando II no Ramalhão (Junho).
1976
Em Fevereiro, o grupo Pérola da Adraga leva à cena na Sociedade Recreativa de Almoçageme, “A Pérola das Sogras”.
1977
Fevereiro. Na Sociedade de Fontanelas e Gouveia José Valentim Lourenço(foto abaixo) encena a revista “Minha Aldeia, Minha Gente” . José Alfredo inicia um ciclo de crónicas no Jornal de Sintra, mais tarde reunida nas Velharias de Sintra. Em Abril a Sociedade Byron, de Londres, visita Sintra. Em Setembro é inaugurado o Museu Anjos Teixeira
1979
Em Março, em Fontanelas sobe à cena a revista “Sangue na Guelra”, actuando a Orquestra Flor da Aldeia, de Fontanelas. Em Colares existia o conjunto musical Base, sendo vocalista Vítor Monteiro.
1980
Festejos de Nossa senhora do Cabo em S. Martinho.
1981
Em Fevereiro decorre o Encontro Nacional de Espeleólogos em Sintra.
1982
Inaugurado o Museu Ferreira de Castro.
1983
Em Maio renasce o Instituto de Sintra, com António Pereira Forjaz como presidente e Francisco Costa presidente da Assembleia Geral. Em Outubro morre António Medina Júnior, fundador e director do Jornal de Sintra, sucedido por Maria Almira Medina(foto abaixo)
1984
De 23 a 25 de Março decorre o I Encontro dos Agentes Culturais do Concelho de Sintra e em Abril a homenagem a José Fernandes Badajoz no cine-teatro Carlos Manuel. Também em Abril o grupo de teatro CIDRA, da escola secundária de Santa Maria leva à cena “Amor de Curtição” e decorrem IV Encontros de Sintra, com a participação, entre outros, de David Mourão Ferreira e Nela Maissa. Em Junho é o Festival Nacional de Folclore, em Belas e de Julho a Setembro o XIX Festival de Sintra. Em Agosto as Festas de Nossa Senhora do Cabo na Terrugem.
1985
Em Fevereiro o teatro da Sociedade União Sintrense leva à cena “Um Pedido de Casamento “ de Tchekov, e o Grupo Cénico “Os Filhos do Povo” de Montelavar apresenta na Cabrela “A Casa de Bernarda Alba” , encenada por Gil Matias .Em Maio, o grupo de teatro CIDRA apresenta “Foi como é”.
Em Julho é o I Encontro de Poetas Populares do Concelho de Sintra e em Agosto as Festas de Nossa Senhora do Cabo em S. Maria e S. Miguel e o Congresso Internacional do Romantismo. Em Outubro João de Melo Alvim leva à cena na Sociedade União Sintrense “O Último Acto” de Camilo Castelo Branco.
Em Julho é o I Encontro de Poetas Populares do Concelho de Sintra e em Agosto as Festas de Nossa Senhora do Cabo em S. Maria e S. Miguel e o Congresso Internacional do Romantismo. Em Outubro João de Melo Alvim leva à cena na Sociedade União Sintrense “O Último Acto” de Camilo Castelo Branco.
1986
Em Março, no Sabugo, Gil Matias leva à cena “A Vizinha do Lado”.
1987
Em Março, o II Festival de Teatro Amador do Concelho de Sintra e as I Jornadas de Teatro de Sintra, participando grupos como Os Filhos do Povo, de Montelavar, o Teatro da Sociedade, de Sintra, Masgiruz, de Queluz e outros, na Sociedade União Sintrense.
Em Maio nasce a Orquestra Regional de Colares, sob inspiração de David Tomás e Fernando Moreira e em Junho no Palácio Valenças decorre o I Colóquio de Etnografia da Região Saloia. Em Julho, o II Cortejo Histórico de Sintra. É anunciada a constituição do Chão de Oliva, que inclui o Teatro da Meia-Lua e a Escola de Iniciação ao Teatro.
Em Maio nasce a Orquestra Regional de Colares, sob inspiração de David Tomás e Fernando Moreira e em Junho no Palácio Valenças decorre o I Colóquio de Etnografia da Região Saloia. Em Julho, o II Cortejo Histórico de Sintra. É anunciada a constituição do Chão de Oliva, que inclui o Teatro da Meia-Lua e a Escola de Iniciação ao Teatro.
Em Agosto a I Bienal de Arte de Sintra e em Setembro o II Congresso Internacional do Romantismo.
1988
É criado o Instituto D. Fernando II. Ana e António Sala actuam na Noite das Camélias. O Teatro da Meia Lua apresenta em Lourel “A Lenda da Nau Catrineta”. Em Março morre o escritor Francisco Costa(foto abaixo) e em Outubro decorre o I Mercado de Teatro de Sintra.
1989
Em Janeiro a CMS lança a revista “Sintria”, orientada por Cardim Ribeiro e estreia a Orquestra de Câmara D. Fernando II. Em Março José Valentim Lourenço encena “Bodas de Prata” na Sociedade Recreativa de Fontanelas e Gouveia e em Abril decorrem os III Encontros de Teatro Amador do Concelho de Sintra. Em Junho é exibida na União Mucifalense a peça “O Padre Piedade” e em Julho o Teatro da Meia-Lua representa Portugal no Festival Mundial de Teatro Amador no Mónaco, com a peça "Foi como é”.
Em Novembro abre a Escola Profissional de Recuperação do Património e o Chão de Oliva apresenta “Comunidade” de Luís Pacheco no Casino.
Em Novembro abre a Escola Profissional de Recuperação do Património e o Chão de Oliva apresenta “Comunidade” de Luís Pacheco no Casino.
1990
Decorre a I Trienal de Arquitectura de Sintra. Em Dezembro, o teatro da Veredas apresenta “As Aventuras de D.Quixote”, com Alfredo Brito e Pedro Wilson.
Em outra abordagem, falarei dos dias de hoje, de 1990 para cá. Realce para o facto de este tipo de cronologias não ser necessariamente exaustivo, havendo muitos mais eventos a referir, mas como sempre, esse é um work in progress, desde já lançando o convite a que outros factos não mencionados sejam transmitidos, a fim de se produzir uma informação útil em termos de história local.
Recordo muitos destes acontecimentos, especialmente os que dizem respeito à Sociedade União Sintrense, e, também muitos da década de 50 e 60 passados na Vila Velha.
ResponderEliminarEm 1972 um grupo de amigos da SOCIEDADE UNIÃO SINTRENSE, coadjuvados por elementos dos DIAMANTES NEGROS (por essa altura parados devido à Guerra Colonial), fundaram um Grupo de Teatro na SUS, e levaram à cena no Sábado e Segunda Feira de Carnaval, desse ano uma Revista com crítica regional, "SAÍDOS do CASCO", (por essa altura tinha saído uma revista no Parque Mayer, "Saídas da Casca" daí a sátira) tendo a particularidade de todos os papéis serem interpretados por homens, vestindo-se de mulher quando era preciso. Um sucesso total, que teve uma duração de 10 anos, só mais tarde teve senhoras no elenco. Temos em mente para o ano comemorar os 40 Anos da nossa iniciativa.
Como DIAMANTE NEGRO, fundador e ainda entusiasta praticante (agora somos DIAMANTES "REFORMADOS"), em nome dos meus amigos que vestiram e vestem a camisola dos DIAMANTES NEGROS, agradecer a sua deferência e presença destacada.
Um bocadinho de História.
Acrescentar que em 11 Set 1965, vencemos a terceira eliminatória do Concurso Yé Yé, no Teatro Monumental em Lisboa, tendo sido depois eliminados na meia final pelos SHEIK's. Em Janeiro de 1965 na festa do nosso primeiro Aniversário tivémos a presença dos Conjuntos Sintrenses mais famosos dessa altura AVELINO GIL, JOSÉ DIAS, NOITE DE LUAR, e PRIMAVERA em SINTRA. Comemorámos o nosso 2º Aniversário com a presença dos SHEIK's de Paulo Carvalho, Carlos Mendes, Edmundo Silva, e Fernando Chaby. Em 21 de Janeiro de 1967, na comemoração do nosso 3º Aniversário (sempre na SUS), Baile com os AZTHEKAS, e SINTRA 164, actuação do Conjunto homenageado, e conforme dizia o Cartaz Sensacional Espectáculo de MUSIC-HALL, com GINA MARIA, MAX, RAUL SOLNADO, SIMONE DE OLIVEIRA, E TONY DE MATOS. Em 17 de Maio de 1968, na final do Concurso promovido pela CITU (Centro de Intercâmbio e Turismo Universitário), no Cinema IMPÉRIO em Lisboa, ficámos em segundo lugar, só sendo superados pelos ESPACIAIS, do PORTO onde pontificavam músicos de primeira água como Vasco Graça Moura, e o seu irmão António.
Excelente trabalho! Mais uma vez, diga-se. Para quem vive de saudades de Sintra, estes trabalho são um gosto. Tenho-os todos guardados.
ResponderEliminarObrigada. E continue...
Obrigado pelos comentários. No que diz respeito aos Diamantes Negros irei encaixar as informações que tiveram a amabilidade de enviar na cronologia supra, sobretudo os eventos ocorridos em Sintra.
ResponderEliminarActualmente, uma pessoa tida como dedicada ao 1.º Dezembro, é também eterna candidata à presidência dos Aliados... :-)
ResponderEliminarBoa noite,
ResponderEliminarO meu nome é Célia Baixinho e estou a fazer o mestrado em estudos de teatro, sendo a minha tese dedicada ao teatro amador em Sintra. Durante muito anos fui actriz no grupo de teatro Os Jotas e agora faço teatro na sociedade União Sintrense. Por este motivo, gostaria de lhe pedir a amabilidade de partilhar comigo as suas fontes de informação, principalmente sobre o teatro amador que se fez e ainda se faz em Sintra. Ou então, se me poderia elucidar sobre a quem me posso dirigir para obter mais informações. Seria uma grande ajuda para o meu trabalho. a ideia será compilar toda a informação do teatro amador na nossa querida Sintra.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarBoa noite, aconselho a leitura deste trabalho mais desenvolvido em http://www.alagamares.com/cronologia-de-sintra-1880-2013/
EliminarAs fontes foram a imprensa local de Sintra desde 1880, que li toda, e de onde tirei a cronologia dos factos, até 2013. Cumprimentos.
Muito obrigada.
EliminarCumprimentos.