Segundo alguns Trendsetters (especialistas em novas tendências) o português do futuro caracterizar-se-á por preferir o Skype ao telefone ,apostará num disco rígido ligado à TV, preferirá causas e acções de protesto pontuais, e procurará amigos temáticos fruto de diversidade cultural. As pessoas estarão menos disponíveis para aderir por períodos muito longos a organizações fixas e preferem actuar por impulso, vincando um individualismo em que é mais estimulante o que se passa na vida de cada um ou do seu núcleo de amigos do que o que se passa na sociedade. Isto coincide com o incremento da Internet e o fim do televisor único em casa, com vários aparelhos por habitação e a possibilidade de pré-escolher os programas e as horas a que passam, fazendo de cada um um programador de televisão.
Neste quadro, a oferta cultural tenderá para ser feita á medida, com um quadro social fragmentado e de nichos onde a visão de bloco anterior, tenderá a desaparecer. É a idade do indivíduo em rede, onde partilhar um projecto ou uma mensagem no YouTube ou no MySpace é mais apetecível que as tradicionais reuniões ou rituais da cultura de massas anteriores.
Hoje, já familiares, temos os blogues, esse mundo de silêncio onde virtuais activistas podem impor tendências, divulgar problemas, congregar causas, através da sua difusão, hoje alargada com a promoção permitida pelas redes sociais.
Neste quadro, a oferta cultural tenderá para ser feita á medida, com um quadro social fragmentado e de nichos onde a visão de bloco anterior, tenderá a desaparecer. É a idade do indivíduo em rede, onde partilhar um projecto ou uma mensagem no YouTube ou no MySpace é mais apetecível que as tradicionais reuniões ou rituais da cultura de massas anteriores.
Hoje, já familiares, temos os blogues, esse mundo de silêncio onde virtuais activistas podem impor tendências, divulgar problemas, congregar causas, através da sua difusão, hoje alargada com a promoção permitida pelas redes sociais.
Os primeiros blogues surgiram em Dezembro de1997, através do conceito de Weblog, criado por Jorn Barger, a partir das palavras “web” (Internet) e “log” (registo). No entanto, segundo Dave Winer, o primeiro weblogue criado foi o primeiro web site, http://info.cern.ch/, criado por Tim Berners-Lee no CERN -European Organization for Nuclear Research. Esta página funcionava como um apontador, no qual Tim Berners-Lee referenciava os novos web sites que iam surgindo na World Wide Web. Posteriormente surgiram as páginas “What’s New” do NCSA- National Center for Supercomputing Applications e da Netscape. Nestas duas páginas “What’s New” já podemos encontrar duas características principais dos weblogues, a datação das entradas e a sua colocação por ordem inversa. Em 1996 e 1997 surgem os primeiros blogues pessoais como o Scripting News de Dave Winer, o Robot Wisdom de Jorn Barger, o Tomalak’s Realm ou o CamWorld.Em 1999, existiam 23 weblogues referenciados. Nesse mesmo ano, Peter Merholz defendeu que se deveria pronunciar “wee-blog”, por se tratar de um meio para comunidades. Este acontecimento acabou por conduzir à utilização “abreviada” da palavra “blog” e à referência do seu editor como o “blogger”.
A partir de 1999, o número de weblogues foi aumentando cada vez mais, sobretudo graças ao aparecimento de novas ferramentas de publicações de conteúdos, como o “blogger” da Pyra, que permitiram que qualquer pessoa, sem ter necessidade de quaisquer conhecimentos de HTML, pudesse ter o seu próprio blogue na Web, com o surgimento das ferramentas dos sistemas baseados na Web, como o Blogger e o Groksoup, lançados pela Pyra em Agosto de 1999.
Os blogues originais eram um misto de links, comentários e pensamentos pessoais. Com a entrada em cena do Blogger, em 1999, começaram a aparecer inúmeros blogues, actualizados várias vezes por dia, cujo tema central não eram os pensamentos do “blogueiro”, mas sim, algo que ele tinha reparado no seu local de trabalho, notas sobre o seu fim-de-semana ou, por exemplo, reflexões sobre um determinado assunto. Os links dentro dos blogues levavam-nos para outros blogues, nos quais havia alguma referência ao tema abordado ou nos quais existia simplesmente também um link para o blogue de partida.
A diferença entre o conteúdo dos blogues originais, anteriores a 1999 e os blogues mais recentes, posteriores ao aparecimento do Blogger, fazem repensar o conceito e conteúdo dos blogues. E suscitam uma nova realidade: a ética e deontologia na comunidade blogueira (ou bloguista?).Não será um paradoxo alargar a comunicação refugiado na penumbra dum quarto ou na solidão de um sotão, clicando para o mundo?
Em minha opinião, são hoje uma importante ferramenta de suporte e congregação de sinergias para causas, valores e regiões. Em Sintra, como em todo o lado, pululam por aí, uns de crítica mordaz, outros de divulgação e outros até de promoção de actividades. Ao fim de alguns anos, e depois de me ter iniciado com o Alagablogue e manter este e o Café com Adoçante, de pendor mais literário e descontraído, destaque para alguns, que leio frequentemente e recomendo: Lendas e Mitos de Sintra - http://lendasdesintra.blogspot.com/ ,o Rio das Maçãs, do activo e atento Pedro Macieira, http://riodasmacas.blogspot.com/, o incisivo Sintra do Avesso http://sintradoavesso.blogspot.com/ do irreverente João Cachado, o Sintra por entre as Brumas, da ausente mas presente Daniela Colaço, http://sintrabrumas.blogspot.com/, o Retalhos de Sintra, de Fernando Castelo, http://retalhos-de-sintra.blogspot.com/ , e um outro ainda embrionário o Linhas de Sintra, Http://linhasdesintra.blogspot.com/ onde igualmente colaboro junto com Ricardo Duarte, João Afonso Aguiar e André Nóbrega. Todos, a seu modo, são Cavaleiros de Sintra, cultores da palavra e indefectíveis do link. Luis Galrão, no seu Ave do Arremedo http://ave-do-arremedo.blogspot.com/ faz a recolha quase exaustiva de todos os que vão surgindo. Sem esquecer Cortez Fernandes, http://tudodenovoaocidente.blogs.sapo.pt/Marco Almeida, http://viver-sintra.blogspot.com/, Vitalino Cara d’Anjo, Nuno Saraiva, Rui Vasco Silva e outros. E crescendo esta realidade já pouco virtual, a pergunta: porque não um encontro de bloggers de Sintra, um dia destes? Deontologia, afinidades, fontes ou interesses poderiam ganhar muito com o estreitar desta comunidade, talvez a mais efectiva rede de comunicação social local. Fica o desafio.
Há um novo mistério em Sintra!
ResponderEliminarO Segredo da Serra da Lua é um romance de ficção inspirado numa reportagem jornalística sobre a existência de rituais de magia negra na Serra de Sintra.
Nessa reportagem levantava-se a possibilidade de alguns desaparecimentos de crianças no nosso país, estarem relacionados com esses rituais satânicos, numa Serra que, defendem os entendidos, tem tudo para servir esse mundo de espiritismo e crença: antas, vilas romanas, túneis e grutas; envoltos numa floresta onde habitualmente cai um estranho nevoeiro...
O romance conta a história de um jovem casal que, estando já a viver uma grave crise na sua relação, torna-se vítima de uma seita, poderosa e cruel.
Se a desconfiança já pairava entre eles, agora tem o seu domínio pleno, pois alguém próximo, muito próximo, está prestes a fazê-los perder tudo, até o amor pela própria vida.
Conseguirão encontrar forças para se libertarem desta aglutinante teia? Ou terão de abandonar os mais profundos ceticismos para recuperarem o que mais prezam no mundo?
A beleza enigmática do património cultural e natural de Sintra irá tornar-se o cenário de uma história que, começando com um mero acidente automóvel, desenrolar-se-á num complicado enredo sobre amor e ciúme, desconfiança e religião, ceticismo e fé, realidade e algo para além disso...
http://coisasqueacarolinaescreve.blogspot.pt/
Livro à venda no site:
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-segredo-da-serra-da-lua/9789898678430/
Será que podia divulgar?
Obrigada
Cumpts.
Carolina Sousa