sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Antes saloios que parôlos!


A recente festa dedicada à maçã reineta e o ressurgimento da secular feira das Mercês fizeram-nos revisitar a matriz dita saloia do concelho de Sintra, faceta bem retratada por Leal da Câmara em centenas de divertidas caricaturas e cantada por poetas populares como José Fernandes Badajoz, o poeta cavador do Mucifal.

Em 1858,o último morgado dos Cunhas Pereiras, António da Cunha Sotto Mayor, com solar na Igreja Nova e que foi administrador do concelho de Sintra, deu à estampa o livro"Physiologia do Saloio",onde dissertou sobre a idiossincrasia do mesmo, de modo que muitos mais tarde acharam pouco elogiosa.

O saloio será filiado do moçárabe, autóctone herdeiro de uma cultura hispano-romana que floresceu nos agri olisiponenses, segundo Cardim Ribeiro, de que restaram vestígios na toponímia (Monservia, Fontanelas, Janas, Godigana, etc).Segundo Sotto Mayor o saloio ou çaloyo, como dantes se escrevia, deriva de cala ou salah, oração, mas segundo David Lopes, em 1917, no seu estudo designado "Coisas arábico-portuguesas" o saloio derivará do árabe çahroi, cujo significado é homem do campo.

Sobre eles, escreveu Sotto Mayor:

“O saloio lava a cara só quando chove, se não está debaixo de coberta enxuta ,naturalmente porque tem medo de se constipar. O resto do corpo está virgem à água, se não lhe cairam algumas gotas quando foi baptizado. É tal horror que elle tem a este liquido para os usos de limpeza, que contaremos o seguinte facto.”

“Um empregado de justiça por lhe anoitecer longe de casa, ficou na habitação de um saloio casado, com filhos. Levantando-se de manhã, e não vendo em que se lavar pediu água: trouxeram-lh'a n'um alguidar, e um panno, que de certo tinha mui differente uso. Apenas o hospede começou a lavar a cara, os filhos que já estavam meio espantados de tantos preparativos, fogem a correr gritando: «oh mãe! oh mãe! olha o que elle está a fazer!!». Então a mãe para tranquillisar os pequenos ,disse-lhe com certo ar de sapiencia: «calem a bocca, tolos ,aquillo faz-se quase todos os dias na cedade. Por aqui póde-se avaliar quantas condições hygienicas não existem nos campos, aos quaes apesar d'estes e outros usos, ou para melhor dizer abusos immundos, não chega a colera nem a febre amarella.

A saloia quasi sempre é mais golosa do que o marido. Suspira pelo seu estado interessante, porque tem certo comer pão alvo e gallinha durante os trinta ou quarenta dias do regimento.

Para que venha em boa hora, é remedio seguido e mui usado collocar na cabeça o chapéu do marido,e nos hombros os calções do mesmo.Imagine-se pois,se é possivel, a posição caricata de uma mulher com taes ademanes, adornada com taes atavios,e no meio das evoluções e tregeitos a que a natureza a obriga. E o pobre do marido, desprovido do seu principal ornato,se não tem outro!

A epocha mais brilhante da sua vida é a do cyrio da Senhora do Cabo ou da Nazareth na sua freguezia. Aquelle que viu na sua parochia tres vezes qualquer das duas imagens, julga-se feliz, porque tem uma boa conta de janeiros.

O cyrio é que é tudo: e ahi que cada um mostra o valor da sua bolsa. Pouco importa o futuro: se se cobriu de poeira; comprou barretina nova á sua companheira, que não costuma torna-la a pôr; se fez casaca, que tem obrigação de viver os proximos vinte annos; e galopou para traz e para deante nas povoações, como qualquer ajudante de ordens n'uma parada

Nunca usa lenço, mas possue em compensação cinco dedos magnificos, e um cano de boa. O garfo é para elle a maior parte das vezes um traste inutil, porque lhe falta o geito de comer com este instrumento de civilisação.Se é forçado a isso, pega-lhe como se fosse um punhal; e depois de meter o bocado na bôca descansa-o no joelho Tanto nos casamentos como nos baltisados o arroz doce é o prato favorito do saloio. Não é porém uma ou duas travessas o que acommoda este manjar. Vem pratos que semelham coxes de cal, e cada conviva deve comer um que lhe pertence de facto e de direito, ou aliás, dizem elles, não faz a razão á festa Afora estes dias festivos trabalha o saloio como um boi mas come quasi sempre como três homens

O saloio que não chega a ter nome de grande lavrador, quando possue doze centos de mil réis é invejado dos visinhos como senhor de infindo cabedal; e morre na certeza que os filhos ficam arranjados. O saloio prefere sempre gastar com o enterro e não com o boticario; e d'ahi que lhe provem a repugnnancia aos remedios de botica. Toma muitas vezes o seu xarope que consiste em meia canada de vinho, allecrim, canella ,losna e assucar. Admira! mas isto em vez de o fazer arrebentar ,fa-lo transpirar muito, se não lhe produziu alguma desorganização impossivel de concertar. O nojo é singular. Logo que o doente se finou ,os parentes cobrem-se com mantas de lã(pretas e brancas geralmente)pela cabeça; e não deixam de sair a casa dos visinhos, á loja, ou a qualquer outro sitio. Atam um lenço em volta da cabeça com as pontas cahidas pelas costas, e conversam familiarmente acerca do acontecimento com uma resignação verdadeiramente estóica. Encontra-se isto nos maridos, nos paes, nos filhos, e até nos parentes mais remotos e amigos. Nunca chora o nosso concidadão, e rarissimas vezes o faz a concidadôa”.

Abaixo, recolha de fotos da zona saloia- já no século XX- com música e letra do poeta popular do Mucifal José Fernandes Badajoz.
 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

500 anos do Foral Manuelino de Sintra

    Foto: Rui Oliveira


Decorreram a 29 de Outubro 500 anos da data em que o rei D. Manuel I reformou o foral de Sintra de 9 de Janeiro de 1154, magna carta concelhia que durante séculos determinou o catálogo de direitos e deveres e a vida social da vila régia, facto assinalado com um conjunto de palestras alusivas e que tiveram lugar no MU.SA, antigo Casino.
Até D. Manuel I, muitas povoações tinham o conjunto de leis por que se regiam escritos em latim bárbaro, e a partir de D. Dinis, em português. Eram os Forais Velhos, a partir dos quais foi feita uma grande remodelação no reinado de D. Manuel, apresentando-se como motivos as muitas demandas que surgiam das interpretações que os letrados davam aos forais velhos. Ordenou pois o Rei que se fizessem novos forais, e  que a correspondente cópia ficasse na Torre do Tombo, tendo ordenado ao cavaleiro de sua casa, Fernão de Pina, que percorresse o Reino com instruções para que lhe fossem entregues os velhos forais.
Os Forais constituíram importantes fontes de direito local, e com D. Manuel procurou-se estabelecer para todo o Reino a uniformização das leis e a moralização dos usos e costumes, escritos num tipo de letra mais inteligível, o gótico librário. No seu reinado foram reformulados 596 forais, reunidos nos "Livros dos Forais Novos", tendo a reforma  decorrido entre 1495 e 1520 e abrangido 570 concelhos.
Este foral sucedeu ao concedido por D. Afonso Henriques a 9 de Janeiro de 1154 às trinta famílias de povoadores que no Arrabalde se instalaram depois da entrega de Sintra em 1147, nele se estabelecendo regras de direito penal, fiscal e sucessório e consignando a autoridade régia nos novos territórios. O foral manuelino, do tipo reguengueiro, excluía Belas e Colares, e incluía a Carvoeira, que até ao séc. XVIII pertenceu a Sintra, tendo sido alvo de restauro em 2013, dele se podendo aferir da nossa vida económica e social durante séculos e das relações entre a realeza e os povos sob sua alçada.

 

domingo, 26 de outubro de 2014

Defender o património de Sintra é...



Defender o património, nos tempos que correm, é mais que nunca  um dever cívico,  porque, avaras, as verbas encolhem, e o interesse público também. Para os militantes dessa causa, este deve porém ser um momento de vigília, e de não deixar que a frágil árvore desapareça na floresta densa de dificuldades, cortes e silêncios motivados pela ditadura da dívida, ou abocanhada por um qualquer Leviathan.
Defender o património, nestes dias dum Portugal cinzento, é estimular a cidadania, e as boas práticas; é pugnar pela educação escolar como plataforma para o seu conhecimento e propagação; é descolonizar a memória de imaginários estafados, acolhendo visões de património, que incluam o imaterial e o das vivências, amanhã seguramente tradições; é resgatar a auto-estima e o “sentimento de nós”, num tempo de cerrar fileiras, e estimular a identidade que constrói a nossa idiossincrasia e peculiar forma de estar no mundo; é lançar pontes e massa crítica, mediar entre o poder público e as comunidades, num trajecto virtuoso que acentue o pathos de ser português, e sê-lo de modo universalista.
Defender o património é zelar por restauros no Palácio de Queluz, repor a estatuária nos Capuchos, repensar o estacionamento e a sinalética nos lugares notáveis, pensar global para agir local, devolver vida e criatividade ao Centro Histórico, à Estefânea, às pegadas de Carenque , à Ribafria e à Quinta da Fidalga.
Defender o património é estar atento, ser parceiro com a lealdade de criticar, acompanhar as obras e não depois das obras, chamar a agir e interagir, actuar virtuosamente e não como agente de bloqueio ou de egoístas vaidades, atrás de protagonismos ou da negação pela negação.
Defender o património é revitalizar a Quinta do Relógio e o Hotel Netto, a Quinta D.Diniz e o Rio do Porto, repor a cúpula do Café Paris, intervir na Peninha, e rever o preço dos bilhetes, instalar industrias criativas e empresas startup, residências artísticas e artistas sem ser a recibos verdes.
Defender o património é ser ouvido antes das podas e das plantações, levar os utentes para a gestão das zonas verdes, implementar um Plano Verde pró-activo, obviar arborícidios e deixar crescer as espécies endémicas, monitorizar a pegada ecológica e os ecossistemas milenares, ouvir o som da água dos riachos e o coaxar das rãs, o voo dos morcegos e a seiva das araucárias, a frágil beleza das camélias e a portentosa guarda de honra dos plátanos.
Defender o património é defender o direito ao silêncio dos caminhantes, o cheiro da terra húmida, o pôr do sol na Roca ou o palatal degustar dum travesseiro, dum ramiscal néctar ou duma noz de Galamares.
Defender o património é divulgar e proteger os vestígios arqueológicos, identificar os tholos, proteger as antas, recuperar as fontes de água, classificar, promover classificações novas e divulgar as mais antigas.
Defender o património é tocar a rebate no campanário, sangrar a pena revoltada, cavalgar a comunicação com a serenidade das emergências para  tranquilidade das consciências, visitar, escrever, protestar, ajudar, ouvir e ser ouvido, passar palavra, dar o murro certeiro e alertar o adversário, que por vezes é a inércia, outras a ignorância, as mais das vezes a incúria ou miopia.
Defender o património é vivê-lo, e com ele conviver, como se cada peça, cada cheiro, cada sabor ou recanto fossem a mais preciosa relíquia deixada pelos nossos avós e que os nossos netos hão-de um dia receber, estranhando primeiro, orgulhando-se depois.
Defender o património é pugnar pelo valioso presente que resultará da aliança da memória com a auto-estima, da singularidade com o talento, da polis com os seus moradores, dos conventos, palácios e moinhos, com a serra, as tapadas ou os lapiás.
Defender o património é aguarelar os chalés de Raul Lino e o traço de Norte Júnior e Adães Bermudes, a pedra esculpida de José da Fonseca ou a esculpida palavra de Eça, Francisco Costa, M.S.Lourenço ou Gabriela Llansol.
Defender o património é recordar os que trilharam o caminho, erguendo a tocha dos seres maiores, dos eremitas jerónimos ao solitário Gerard de Visme, do senhor da Penha Verde aos novecentistas bretões, dos cavaleiros da finança aos poetas proscritos, do rei artista ao Carvalho da Pena, jardineiros de Deus na fértil horta de Klingsor.
Defender o património é chamar à formatura Cardim Ribeiro, Vítor Serrão, João Cachado, Adriana Jones, Francisco Caldeira Cabral, Diogo Lino Pimentel, Gerald Luckurst, Maria Almira Medina, Emma Gilbert, Hermínio Santos, Eugénio Montoito, Pedro Macieira, Emília Reis, Cortêz Fernandes, Fernando Castelo, Teresa Caetano, João Rodil, Inês Ferro, Cruz Alves, Ruy Oliveira, Martins Carneiro, Pedro Flor, Jorge Trigo ou Carlos Manique, entre os muitos que em boa hora renderam Viana da Mota, Mário de Azevedo Gomes, José Alfredo, Joaquim Fontes, Silva Marques, António Medina Júnior, Félix Alves Pereira, Octávio Veiga Ferreira, Dorita Castel-Branco, Milly Possoz, Carlos Viseu ou Anjos Teixeira, numa lista sempre incompleta e várias vezes anónima.
Defender o património é poder ver teatro, Alvim, Rui Mário ou Zé Sabugo, Susana Gaspar e Paulo Cintrão, Gil Matias e Paulo Taful; escutar grupos corais com Miguel Anastácio ou Pedro d’Orey, o Conservatório e os Bombos, ler Miguel Real e Raquel Ochoa, apreciar a pintura de Edmundo Cruz, pensar Cynthia com Jorge Menezes, desfiar Orbesirindo e novas sonoridades, reiventando a arte em narrativas dum presente capturado e desbravando  patrimónios de afectos.
Defender o património é estar vivo. Contra alguns, algumas vezes, por todos quase sempre. Por Nós. Fundamentalmente.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O envelhecimento dos funcionários públicos


No município de Sintra o escalão etário de funcionários municipais mais representativo está na faixa dos 50-54 anos, e se nos reportarmos ao número de trabalhadores com mais de 45 anos, eles representam 64,4% do total. Ora se tal se pode traduzir em experiência, qualificação e maturidade, é também um handicup para a realização em plenitude de tarefas mais operacionais, aumentando as situações de pressão e stresse, e consequentemente as depressões, sensação de fadiga e apatia, como aliás em qualquer outro serviço público da Administração central ou local.

Na verdade, a mimetização de procedimentos, as rotinas prolongadas, a pavloviana resistência a salivar por cada vez menos osso ou campainha, traduzem-se em falta de estímulo e enfraquecem o necessário espírito de mudança que deve estar presente quando se deseja fazer reformas, pois não há reformas sem pessoas e muito menos contra elas.

O anátema que os governos têm lançado contra o funcionalismo, associado a rotinas secantes e ao envelhecimento sem motivação que está hoje presente em muitos serviços, muitas vezes visto como um presídio sem perspectiva de liberdade condicional, está a enfraquecer a Administração, a que acresce a falta de renovação de quadros e técnicos a quem possa ser feita a transmissão duma cultura de procedimentos sem rupturas que a substituição de funcionários experientes reformados por outros sem essa incorporação psicológica e organizacional originará.

Devem os governos pois olhar  para os funcionários como pessoas e não números ou servos, pois só assim se ganhará em produtividade, motivação e eficiência.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mandato autárquico em Sintra









2014

JANEIRO

6- Violentos temporais causam estragos no litoral de Sintra.

7-Oitenta anos do Jornal de Sintra

10-Presidência Aberta em Colares.

15-Inaugurado parque fotovoltaico de Alfouvar

17- As cidades e sítios portugueses classificados como património mundial reúnem em Sintra.

20- A CMS mantêm o horário de trabalho semanal nas 35 horas.

26-Grande Corrida Fim da Europa. Mário Ferreira vencedor.

28- Incêndio na GNR no Palácio da Vila

FEVEREIRO

2-Marés Vivas no litoral de Sintra

5 - Primeira reunião do Conselho Estratégico Empresarial.

9- VII Grande Prémio de Atletismo de Mem Martins

13- "Corpo Mercadoria" com Susana Gaspar na Casa de Teatro de Sintra

23- Assinatura do protocolo que cria o Conselho Estratégico Ambiental.

28- Aprovada pela Assembleia Municipal a reorganização das empresas municipais.

MARÇO

4- 3ª Edição do festival Periferias

4- Danos na Praia Grande, Adraga e Maçãs devido ao mau tempo.

11- Inaugurada em Monte Abraão a unidade de saúde familiar Monte da Luz.

12- Presidência Aberta em S. João das Lampas e Terrugem.

13- Colocação online da nova página da CMS na Internet.

22-73ª Noite das Camélias

22- Aprovado o alargamento do Centro Histórico à Estefânea e S. Pedro em mais de 180 hectares.

30- Incêndio num prédio de 12 andares em Monte Abraão

31- Abertura do Espaço Cidadão de Sintra.

31- Extinção da AMES- Agência Municipal de Energia de Sintra.

ABRIL

1-A Parques de Sintra estreia 3 autocarros híbridos

3-Colóquio sobre Raúl Lino- 1ª parte

5- 5 anos da Saloia TV

8-Greve do lixo

19- BES Run Challenge em Sintra

22- Plenário de funcionários dos SMAS invade a sessão de Câmara

26- Festival Corpo, em Lourel

26- Os Reticências apresentam em Rio de Mouro "Como é que eles são?"

MAIO

2- Na Casa de Teatro de Sintra vai à cena "A Linguagem das Flores" pelo Chão de Oliva

2- Os Cintrões apresentam na U.R.D.Fontanelas "Desculpa lá, ó Caetano!”

2- A byfurcação apresenta "Pedro e Inês" na Quinta da Regaleira"

4- V Grande Prémio de Atletismo de Casal de Cambra

5- Aprovado o Plano de Urbanização da serra da Carregueira

10- Concerto no CCOC assinala os 50 anos dos Diamantes Negros

17- Abertura do MU.SA

17- IV Feira Saloia em S. Pedro de Penaferrim

21-Presidência Aberta em Casal de Cambra

23- 9º Encontro de Alternativas em Sintra

23- 3º Festival Internacional de Teatro do Improviso

25- Eleições para o Parlamento Europeu, vence PS com 30,25%, PSD/CDS 20,59%

28-A Mercedes inaugura um Classic Center na Abrunheira

29- IV Encontro de História de Sintra promovido pela Alagamares

30- Festival Incantus nas igrejas de Sintra.

JUNHO

9-Protestos no Centro de Saúde de Almargem do Bispo

9-Abre um polo alimentar contra a fome no antigo mercado de Mira Sintra

14- Feira Solidária e das Instituições de Massamá

19- Abate da tília centenária no Largo do Palácio da Vila

21- Running to the Sunset

20- 49º Festival de Sintra

20- Os Ilusionistas na Casa de Teatro de Sintra

25- Colóquio Raúl Lino- 2ª parte

27- Festa do Livro e das Tasquinhas em Queluz

JULHO

4-Os Tapafuros apresentam Sonho de Uma Noite de Verão no Parque da Liberdade

11- Os Ilusionistas apresentado no Teatrosfera

15- Carolina Henriques do JOMA é campeã nacional de sub23 de lançamento do peso

17- Feira Quinhentista em S. Pedro

18- Presidência Aberta em Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar

18- Reabrem os centros de saúde de D. Maria, Sabugo e Almargem do Bispo

18- Abre a Loja do Cidadão de Pêro Pinheiro

20- III Grande Prémio de Atletismo de Almargem do Bispo

AGOSTO

9- 2 polacos morrem no Cabo da Roca à frente dos filhos

9- Festas de S. Mamede em Janas

13-Arabian Days no Castelo dos Mouros

14- Festas de Colares em honra de N. S. da Assunção

25- Morre João Justino, antigo presidente da Câmara

28- Festas de S. João Degolado na Terrugem

31- Encerra o Museu do Brinquedo

SETEMBRO

5- Festas de N.S. da Natividade em Mem Martins

5- Festas de N. S. da Saúde em S. João das Lampas

11-Festa Setecentista em Queluz

12- Inauguração do SkatePark da Quinta da Barota



13- Festas de Nossa Senhora do Cabo em S. Pedro

19- 1º Campeonato de Bodyboard do Magoito

20- Reabre o mercado do Cacém remodelado

23- Sintra Portugal Pro na Praia Grande

25- Criada a associação Sintrenses com Marco Almeida

26- Videomapping no MU.SA

OUTUBRO

10.000 alunos sem professores em Sintra

2 a 4- XVI Congresso Iberoamericano de Urbanismo no CCOC

2- Alagamares apresenta no MU.SA livro de Filomena Marona Beja “Franceses…”

4- Real Companhia actuam no CCOC

4- Festival de Estátuas Vivas

Lançada a marca ActiveSintra

4- Clube de Xadrez de Sintra vice-campeão nacional por equipas sub20

4-O teatromosca apresenta “O Som e a Fúria” no CC de Mira Sintra

4- Estreia na SUS a peça de Ricardo Pereira “A História das Coisas”

9- Volta a sair o Jornal da Região, dirigido por Paulo Parracho

10-Presidência Aberta em Agualva e Mira Sintra

16-1ª Maratona Fotográfica de Agualva

17-Feira das Mercês

17-Colóquio Raúl Lino- 3ª parte

18- Pecado Original lançam novo álbum no CCOC

20-Debate sobre Estado do Município-1 ano de mandato

24-Cesária Évora Orquestra actua no CCOC

25- II Festival da Maçã Reineta em Fontanelas

25-Meo Urban Trail

27- António Lamas termina funções na PSML, Manuel Baptista novo presidente

29- Colóquio no MU.SA sobre os 500 anos do foral manuelino de Sintra

31-1ª Feira de Artesanato e Esotérica em Queluz

NOVEMBRO

1-Oquestrada no CCOC com Atlantic Beat Mad’ in Portugal

7- Presidência Aberta na União de Freguesias de Sintra

8- Os Instantâneos apresentam Shuffle no 2M, Mem Martins

8- Os Tapafuros apresentam “3x8? Cor! Acção!” no espaço 2M

12- Debate na URCA sobre o Plano da Abrunheira Norte

15-O Utopia Teatro estreia no CCOC “Mulher Homem e Coroada”

15- Felizmente há Luar pelo ACTIS no Auditório António Silva, no Cacém

19- Alagamares pronuncia-se contra estacionamento no Largo do Palácio da Vila

19- CMS recebe o Prémio de Autarquia +Familiarmente Responsável

20- Três edifícios evacuados no Cacém por risco de derrocada (rua de S. Tomé)

20- Missão empresarial de Sintra à Argélia

21- José Cid no CCOC

22- Sarau no Salão de Galamares promovido pela Alagamares com Ardecoro, Sons da Terra e D. Elvira

22- Carlos Mendes comemora 50 anos de carreira no CCOC

24-Sintra adere a projecto visando combater as alterações climáticas, o ClimAdA.PT.LOCAL

25- Antigo autarca de rio de Mouro Filipe Santos condenado a 3 anos de pena suspensa por peculato

28- Reabertura do mercado de Queluz após obras

28- Festival da Nova Poesia no MU. SA

29- Marionetas “O Rei vai Nu” na Casa de Teatro de Sintra

29- 1000 participantes na Corrida do centenário da Aviação Portuguesa

DEZEMBRO

2- Sintra adere à rede de municípios contra a violência doméstica

5- Presidência Aberta em Massamá e Monte Abraão

5- Reino do Natal no Parque da Liberdade

6- ACTIS apresenta Felizmente Há Luar no Salão de Galamares, a convite da Alagamares

7- Lançado nº2 da revista digital Tritão

8- PSML considerada de novo a melhor do mundo em conservação

9- Sintra inicia o Licenciamento Zero

14- Festival das Artes de Queluz

15- XIII Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos promovida pela AI Sintra

26- Alagamares manifesta-se contra a estrutura metálica no Hotel Central, que vem a ser embargada a 29

Andrzej Zulawski termina em Sintra as filmagens de “Cosmos”





2015

JANEIRO

4- Quebra Nozes no CCOC

4- Recluso angolano aparece morto na prisão do Linhó

6- Assinatura da constituição da StartUp Sintra

10- Acidente com o Santa Maria dos Anjos na Praia das Maçãs, 5 mortos

13- Recebida em Sintra uma delegação do Sultanato de Oman

15- Recomeçam as tertúlias dos Meninos d’Avó no Legendary Café

16- FF no CCOC

20- Bibliotecas de Sintra colocadas on line

21- Assinado protocolo para construção de 4 centros de saúde em Sintra

25- 2300 atletas no 25º Grande Prémio Fim da Europa

30- Presidência Aberta em Colares

FEVEREIRO

4- Colóquio Raúl Lino- 4ªparte

8- VIII Grande Prémio de Atletismo de Mem Martins

10- Classificadas árvores no centro histórico de Sintra, iniciativa da ADPS

12- Exibição no MUSA de um documentário sobre Barros Queiróz, promovida pela Alagamares

12- Cortex- 5º Festival de Curtas de Sintra

13- Vitorino de Almeida no CCOC

14-byfurcação apresenta na Quinta da regaleira “Os três mosqueteiros”

21- O Pérola da Adraga apresenta “De Pernas ao Léu” em Almoçageme

21- Alagamares promove encontro sobre o Islão no MUSA

21- III Encontro de coros no museu de Odrinhas

21- Exposição de camélias e orquídeas no Palácio da Vila

21- Rita Redshoes no CCOC

24- Aprovadas áreas de reabilitação urbana de Algueirão Mem Martins, Rio de Mouro, Agualva e Queluz-Belas

26- Poetas desintegracionistas na tertúlia dos Meninos d’Avó

28- Homenagem a Rui Belo na casa onde viveu em Monte Abraão

MARÇO

3- 4ª edição do Periferias

4- Alagamares discute 20 anos de Património Mundial de Sintra

7- Comemorações do 10º aniversário da Alagamares em Galamares

8- Inauguração duma estátua de Beatriz Ângelo, de Linda de Sousa, no Parque da Liberdade

10- Inauguração do Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros

12- Adriano Moreira nas Conferências de Sintra

13- Inauguração da casa da Marioneta em Agualva

13- Inauguração do Padel Sport Club

14- Início da feira temática mensal Rota d’Artes

21- 8ª Milha Urbana de S. Marcos

21- Noite das Camélias na SUS

23- Inauguração do novo centro de convívio da ARPIMA em Monte Abraão

24- CMS aprova contas de 2014, com saldo positivo de 24,5 milhões de euros.

As receitas da autarquia foram de cerca de 161,6 milhões de euros, registando uma diminuição de 10,2 milhões face ao período homólogo de 2013, justificado pelo corte de 10,4 milhões das transferências da Administração Central. A despesa foi de cerca de 123,6 milhões de euros, uma diminuição de 26,9 milhões relativamente ao ano anterior e uma redução mais acentuada na despesa corrente (-15,2 milhões de euros). A despesa relativa às grandes opções do plano foi de 50,5 milhões, registando um decréscimo de 29,6 milhões de euros.

Assim, o prazo médio de pagamentos junto de fornecedores manteve-se reduzido, a dívida a terceiros diminuiu cerca de 10 milhões face ao ano anterior, a autonomia financeira subiu de 75,3% para 79% e a solvabilidade passou de 305% em 2013 para 375% em 2014.

25- Encontro sobre internacionalização da saúde no CCOC

26- Tertúlia Meninos d’Avó dedicada a Rui Belo

28- Rui Veloso e The Black Mamba no CCOC

28- Feira ActiveSintra na Vila

ABRIL

1-Presidência Aberta em S. João das Lampas e Terrugem

3- Festival do Mexilhão na Praia das Maçãs

11- Lançamento do Guia Templário de Portugal, de Manuel Gandra, no Sintra Magic

19- 34º Grande Prémio de Atletismo do JOMA

21- Inauguração do último troço da conduta adutora entre Alto de Carenque e as Mercês

22-Inauguração de biblioteca equestre no Palácio de Queluz

29- Presidência Aberta em Algueirão-Mem Martins

MAIO

1-V Feira Saloia de Sintra

1-Inauguração dos jardins da Quinta da Ribafria

2-Lançamento do livro “Histórias com Sintra Dentro” de Fernando Morais Gomes

2- “Frankenstein” pela byfurcação na Quinta da Regaleira

5- Apresentação do SintraStart, programa de aceleração da StartUp Sintra

9- 50º Festival de Sintra

10- Casa da Cultura de Mira Sintra passa a chamar-se Lívio de Morais

12- CMS aprova que o centro Kobayashi passe a funcionar no Pavilhão do Japão, no Parque da Liberdade

14- Espontâneo-Festival do Improviso no CCOC

15-Incêndio na fábrica Fricarnes

17-Incêndio na mata de Fitares

20-Presidência Aberta em Casal de Cambra

21-Basílio Horta eleito presidente do Conselho Metropolitano da AML

22-Festival da Fava, na Várzea de Sintra

24-Festa das Sopas, em Belas

24-Inaugurado o Parque Urbano de Rinchoa-Fitares

26- CMS aprova Plano de Urbanização da serra da Carregueira

29- X Encontro de Alternativas em Sintra

30-1º de vários Open Day na R. Alfredo Costa, em Sintra

30-Feira saloia em Agualva

JUNHO

1- Realização em Queluz do Sintra Viva

3-Inauguração da Unidade de saúde da Criança e do Adolescente em Queluz

4-Assinatura de protocolo para a abertura do News Museum

5-Sintra presente no Paris Expo porte de Versailles, no Salão do Imobiliário

12-Noites Assombradas na Quinta Nova da Assunção, em Belas

14-Reencontros-Memórias Musicais de um Palácio, no Palácio da Vila

15-Encontro com empresários da Guiné Bissau

15- Assinado protocolo com a Fundação Kobayashi

17-Inaugurado o reservatório de Negrais

26- Conferência no CCOC do comissário europeu Carlos Moedas

26- Feira do Livro e das Tasquinhas em Queluz

28-Abertura ao público dos jardins da Quinta Nova da Assunção, em Belas

29-Marchas Populares na Volta do Duche

30- CMS abate dívida de 28 milhões de euros à Cacempólis

JULHO

4-Ana Bola no CCOC

11-Concerto lírico de Carlos Guilherme na Quinta da Ribafria

12- Allianz Sintra Pro na Praia Grande

16-Feira Quinhentista em S. Pedro

18-Sismo de 3.2 sentido em Lisboa, com epicentro em Monserrate

31-Festa de Nossa Senhora do Cabo em Belas

31-Inauguração do Centro Mitos e Lendas

AGOSTO

26-Aura Festival

27-Concluído o restauro da sala indiana em Monserrate

27- Inaugurada a Casa de Saúde Santa Rosa de Lima, em Belas

Tapafuros apresentam “Almoínhas” no Parque da Liberdade

30-Procissão de N. S. da Praia, Praia das Maçãs

SETEMBRO

12- 3ª Meia Maratona de S. João das Lampas

12-Nilton no CCOC

10 A 13-Feira Setecentista de Queluz

14- Realização de uma missão empresarial ao Koweit

19-Feira Saloia em Agualva

22-Incêndio em Albogas

23- Inaugurado o Gabinete do Património Mundial

23- Aprovado o Plano Municipal de Acolhimento de Imigrantes

25- Inauguração das novas instalações da Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão

26- Cambansa Sintra e Bissau, iniciativa da Alagamares e da Única no MUSA

26- Rui Massena no CCOC

26- Abertura do percurso pedestre da Vila Sassetti no Castelo dos Mouros

29- Presidência Aberta em Queluz e Belas

OUTUBRO

3- Ciclo Noites de Queluz, Tempestade e Galanterie

4- Eleições legislativas: PS 33,18%, PAF 32,45% BE 12,74%

10-Sintra Press Photo

18- IMI em Sintra baixa para 0,37%

24- Festival da Maçã Reineta em Fontanelas

24-Meo Urban Trail

NOVEMBRO

23- Feira das Mercês

DEZEMBRO

3- Reino do Natal

4- João Rodil lança “Os Dias do Corvo”

6- João Soares, Ministro da Cultura, descerra placa dos 20 anos de Sintra Património da Humanidade

2016

JANEIRO

9- Apresentação da Alagamares TV

Recuperação do Gabinete da Rainha D. Amélia na Pena

13- A EPAV regista o “maçãnata”

18- Morte da escritora Maria Almira Medina

Anunciado que em 2015 a Parques de Sintra teve 2.233.594 visitantes

26- CMS aprova o Plano de Pormenor da Praia Grande

31- Corrida Fim da Europa

FEVEREIRO

5- Instantâneos no CCOC

12-Sebastião Antunes no CCOC

14- Serões musicais no Palácio da Pena

18- 6ª Edição do Cortex

28- Um morto no assalto ao Modelo de Lourel

MARÇO

3- 5ª Edição do Periferias

8- Geminação com a cidade francesa de Fontainebleau

10- A empresa Restelo Azul compra o Hotel Netto por 1 milhão de euros

19- Noite das Camélias

29- Sintra assina em Nova Iorque a Declaração das Cidades Inclusivas

31- Richard Zimler numa sessão da Alagamares no Hotel Boutique

ABRIL

13- Inaugurada a Loja do Cidadão do Cacém

17-Eduardo Grilo, atleta da casa do Benfica de Mem Martins, morre durante uma prova em Queluz

21- Ofensiva Amada, um projecto da MUSGO e Alagamares no CCOC

25-Inauguração do News Museum

28-Espontâneo- Festival Internacional do Improviso

MAIO

10- Assinado protocolo de cooperação com a província chinesa de Guangdong

11- Assinado contrato programa com o Ministério da Saúde para construção de 4 centros de saúde

12- 51º Festival de Sintra abre com Michael Nyman

19- A Ofensiva Amada assinala o fim do Utopia Teatro

23- Inaugurado um campo de treinos na Escola Nacional de Bombeiros

27- 11º Encontro de Alternativas

JUNHO

1-O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa visita a Base Aérea de Sintra

2-Inaugurado o novo arquivo intermédio de Lourel

3-Liga Moche na Praia Grande

8- Feira Medieval na Terrugem

12- III Grande Prémio de Atletismo de Queluz e Belas Manuel faria

26- Marcelo Rebelo de Sousa visita os Bombeiros Voluntários de Sintra

29- Inaugurado o parque urbano da Quinta da Fidalga

29- Entra em funcionamento a plataforma de gestão de licenciamentos Sintra Online

29- Encontro de Culturas na Quinta da Ribafria

JULHO

23-Inaugurado o Moto Clube de Sintra em S.Pedro

27-Incêndio florestal no Linhó

AGOSTO

18- Aura Festival

27- O Corcunda de Notre Dâme na Quinta da Regaleira pela byfurcação

31- Os Lusíadas na Quinta da Regaleira pela MUSGO

SETEMBRO

8-Feira Setecentista em Queluz

9- “Europa! Europa!” de Miguel Real e Filomena Oliveira na Quinta da Ribafria

13-Sintra Portugal Pro na Praia Grande

26- Lançado o portal noticioso Sintra Notícias

OUTUBRO

1-Festival de Estátuas Vivas

11-Caixa de Pandora no CCOC

14-Feira das Mercês

15-D. Elvira no CCOC

19-Sintra adere ao Compromisso Pagamento Pontual

22- Sintra Press Photo

Início da aplicação online Sintra Resolve

Início de obras de recuperação nos Capuchos pela PSML

25-Aprovado o orçamento para 2017 no valor de 172 milhões de euros

27- V Encontro de História de Sintra promovido pela Alagamares

29-Exposição na Pena de desenhos de D. Fernando II por ocasião dos 200 anos do seu nascimento