Raymond McDaniel, CEO da Moody's
As agências de rating tornaram-se o Alien da economia europeia, não se vê porém que a sra Merkel queira ser a Sigourney Weaver de serviço. Astrólogos da economia, esses senhores engravatados que, recusados em Wall Street vão para essas agências como refugo e segunda escolha, entraram no léxico económico dos portugueses pelos piores motivos. E a verdade é que enquanto a Europa não reagir em bloco, tratando como ataque ao euro o que parece ser apenas cerco à sua periferia, podem tirar-nos o subsídio de Natal, o ordenado, o carro ou o carrinho das compras do supermercado que nada será suficiente. Acção de conjunto exige-se e Portugal tem de falar grosso e deixar de ir a Bruxelas só para a fotografia de família das reuniões do Conselho Europeu. A EU tem de olhar para a crise a sério, dando às agências (americanas) de rating o lugar que merecem,pois o que sucede não é já uma constipação dos PIGS, é a pocilga toda que está febril. Quem paga a estas agências? Porque não são condenadas por conflitos de interesses? Não está o CEO da Moody’s, Raymond McDaniel,por exemplo, a ser investigado pelo Congresso americano pelo seu papel na crise do Lehman Brothers de 2008? A hora é da Europa, sem o que nada será producente.
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