Em livros aprendemos as primeiras letras e soubemos dos feitos da nossa História. Em livros a nossa imaginação viajou, com desenhos e por histórias de encantar, primeiro, ou com os heróis de ficção, depois. Em livros descobrimos mosqueteiros, cavaleiros andantes, morgadinhas e jangadas de pedra. Em livros soubemos das ideias, de eternas utopias e filosofias perigosas, também. Em livro bebemos poesia, sofrimento, paixão, sonho, convicções. Em livro viajámos pelo mundo e neles registámos o que o mundo nos deu.
Nada suplanta o cheiro a novo de um livro acabado de publicar ou o odor intenso dum velho pergaminho adormecido num arquivo, a descoberta do folhear, seja para viajar com descobridores, descobrir o assassino improvável, ou descrever terras, paisagens, mundos interiores e palpitantes.
Num livro revisitamos a nossa história, pessoal e coletiva, e nele renovamos valores, apelos à ação e à contemplação. Eternos como as pedras, livros são Vida, e como Vida estão destinados a não morrer, seja dentro de belas encadernações ou cozidos por um singelo fio.
Leia ou releia um Livro, neste Dia Mundial do Livro.
Sem comentários:
Enviar um comentário