Tirando o futebol e o Brexit, as televisões estão dominadas pelos reality shows judiciais, com heróis, vilões, advogados, juízes e jornalistas a intervir, não da casa mais vigiada de Portugal, mas dos tribunais mais devassados de Portugal. Quem matou Luís Grilo?Donde vem e a quem pertence o dinheiro de Sócrates? Quem acedeu aos mails do Benfica? Só Deus e a Tânia Laranjo é que sabem. A tabloidização dos noticiários de processos mediáticos só têm comparação com as inócuas e inúteis "conferências de imprensa" de antevisão dos jogos ou os programas de tagarelice desportiva de domingo e segunda feira.Pena que para ver algum programa interessante se tenha de navegar para outras plataformas e hoje sempre com a prévia necessidade de fazer o fact check do que se vê e ouve, não há informação sem confirmação, o pântano noticioso permite todos os populismos, a verdade e o boato, o rumor e a mentira dissimulada. Quase apetece relembrar os ingleses nos dias perturbadores da II Guerra Mundial."No news? That's good news!".
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