Foto:Pedro Macieira in "Rio das Maçãs"
Estão os serviços da Câmara Municipal de Sintra a proceder ao abate de inúmeras árvores no centro histórico, assim deteriorando a imagem cénica que por certo muito contribuiu também para a classificação em 1994 como Área de Paisagem Cultural da Humanidade, nomeadamente na Estrada de Chão de Meninos, Talude do Departamento do Urbanismo, Volta do Duche, Calçada do Pelourinho, Av. Barão Almeida Santos/Av. Combatentes da Grande Guerra, Av. Desidério Cambournac, Largo Afonso de Albuquerque, Rua D. João de Castro, Rua Câmara Pestana e Rua José Estevão Morais Sarmento, o que já foi criticado pela Alagamares e pela Quercus nos passados dias 13 e 14. O efeito regulador destas árvores no ambiente urbano, a sua contribuição para absorver os impactes da circulação rodoviária, e ainda o seu valor cénico e estético em local classificado pela UNESCO, foram implacavelmente aniquilados, e desconhecem-se as alternativas para a substituição desse património arbóreo. A decisão de abate de uma árvore, enquanto bem público e elemento fundamental do ambiente urbano que é, deverá ser sempre um último recurso, a ponderar de forma fundamentada e criteriosa. Há porém que salientar que se muitas árvores são hoje apontadas como “doentes” tal decorre dos maus tratos a que as mesmas têm estado sujeitas nos últimos anos.
Estão os serviços da Câmara Municipal de Sintra a proceder ao abate de inúmeras árvores no centro histórico, assim deteriorando a imagem cénica que por certo muito contribuiu também para a classificação em 1994 como Área de Paisagem Cultural da Humanidade, nomeadamente na Estrada de Chão de Meninos, Talude do Departamento do Urbanismo, Volta do Duche, Calçada do Pelourinho, Av. Barão Almeida Santos/Av. Combatentes da Grande Guerra, Av. Desidério Cambournac, Largo Afonso de Albuquerque, Rua D. João de Castro, Rua Câmara Pestana e Rua José Estevão Morais Sarmento, o que já foi criticado pela Alagamares e pela Quercus nos passados dias 13 e 14. O efeito regulador destas árvores no ambiente urbano, a sua contribuição para absorver os impactes da circulação rodoviária, e ainda o seu valor cénico e estético em local classificado pela UNESCO, foram implacavelmente aniquilados, e desconhecem-se as alternativas para a substituição desse património arbóreo. A decisão de abate de uma árvore, enquanto bem público e elemento fundamental do ambiente urbano que é, deverá ser sempre um último recurso, a ponderar de forma fundamentada e criteriosa. Há porém que salientar que se muitas árvores são hoje apontadas como “doentes” tal decorre dos maus tratos a que as mesmas têm estado sujeitas nos últimos anos.
Alcatroam-se vias e não se deixam canteiros ou espaço de absorção para as águas pluviais ou rega. Promovem-se intervenções no subsolo com infraestruturas enterradas e aí se danificam irremediavelmente as raízes, num processo lento mas inexorável, levando mais tarde ao abate que poderia ter sido evitado. Amigo belga especialista em tratamentos arbóreos já me havia asseverado que só na recta de Galamares a Colares onde foram feitas obras para introdução de saneamento básico, no período de 10 a 20 anos todos os plátanos irão morrer, sendo que nunca mais tiveram o aspecto frondoso e a cor verde viva que os caracterizava não há muitos anos.
O património e coberto vegetal tem de maior risco o facto de uma vez cortada uma árvore, ou deixando-a morrer, nunca em menos de algumas décadas a substituição (se ocorrer) se fará sentir, ao invés dum edifício ou monumento. E, não raras vezes, tal procedimento conta com a posição favorável e egoísta de muitos que desde as raízes a entrar no terreno ou as supostas alergias se pronunciam a favor dos abates, por insensibilidade ou desconhecimento.
Não se nega a necessidade de tratamentos e por vezes o abate é a única solução. Mas mesmo nesses casos, deve ser sempre a ÚLTIMA solução, como certas podas selvagens deixaram ver e que se receia volte a repetir desta feita.
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