Em
28 de Maio de 1926, tropas e metralhadoras vindas de Mafra dirigiram-se para a
Granja do Marquês, para a Escola de aviação, em apoio ao movimento, bem como
para Sintra, assustando as populações, tendo alguns escapado para a Praia das
Maçãs. As tropas da Escola de Aplicação de Infantaria, com os oficiais do
Depósito de Remonta, marcharam sobre Sintra a reunir com a aviação, tendo o
comandante das forças revoltosas de Sintra, coronel Oliveira Gomes feito uma
proclamação em nome do movimento revolucionário que o general Gomes da Costa
iniciara em Braga. Na Granja do Marquês juntaram-se 6 aviões Vicher’s e 1500
homens da Escola de aviação, do grupo de esquadrilhas da Amadora, Grupo de
Metralhadoras Pesadas e da infantaria de Mafra. Quatrocentos marinheiros que os
iam enfrentar em Mafra bateram em retirada. Entretanto, no dia 30, chegam a
Sintra 250 praças vindas da Granja para se dirigirem ao posto de comando de
Gomes da Costa na Amadora, pelo caminho juntaram-se mais 300 no Algueirão,
comandados pelo tenente Pires da Silva.
Triunfante o golpe, logo a Câmara de Sintra foi dissolvida, e substituída por uma Comissão Administrativa onde pontificava o capitão Craveiro Lopes, mais tarde Presidente da República, a censura prévia é introduzida e Sintra alinhou num golpe que, se começou por juntar facções republicanas desavindas, terminou alguns anos depois na consolidação do Estado Novo por um professor de Coimbra.
Triunfante o golpe, logo a Câmara de Sintra foi dissolvida, e substituída por uma Comissão Administrativa onde pontificava o capitão Craveiro Lopes, mais tarde Presidente da República, a censura prévia é introduzida e Sintra alinhou num golpe que, se começou por juntar facções republicanas desavindas, terminou alguns anos depois na consolidação do Estado Novo por um professor de Coimbra.
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