O Museu das Artes (MU.SA) que dia 17 vai abrir em Sintra, parece repor a justiça devida a Paula Campos, de quem já no ano passado falámos neste espaço, suscitando a questão do espólio doado e do apagamento da figura e obra desse proeminente artista. Nunca é tarde para fazer justiça.
Terá sido por volta de 1910 que Emílio Paula Campos, escultor e aguarelista, começou a frequentar as Azenhas do Mar. Terminado o curso na António Arroio com 20 valores, Paula Campos, nascido em 1884, aí construiu uma casa, que levou oito anos a terminar, tendo sido um artista com preocupações sociais, pois em 1919, sendo professor na Figueira da Foz tentou sensibilizar os patrões a deixarem os operários frequentar cursos nocturnos de arte. Afilhado do também famoso arquitecto José Ferreira da Costa, a ele se deve o mausoléu do antigo chefe do governo António Maria Baptista, um monumento a Campos Júnior, em Leiria, e um terceiro lugar no concurso para o monumento ao Marquês de Pombal. Mas, sobretudo, a Escola Primária das Azenhas do Mar.
Em 1928 integrou com destaque a Comissão de Melhoramentos das Azenhas do Mar, que levou a cabo a dita escola, bem como a estrada para Janas e a esplanada oceânica. Morreu de cancro, em 1943.
Sob a égide do seu sobrinho, o arquitecto Francisco Castro Rodrigues, juntou-se muito do seu espólio num designado "Museu Paula Campos" que existiu nas Azenhas do Mar entre 1943 e 1970, quando, por o achar "irregular", por não estar integrado em nenhuma instituição, o Ministério da Educação Nacional o mandou encerrar. Aí, entre outras actividades, se instalou um aboletamento gratuito para artistas, residências onde passaram entre outros Leal da Câmara e Júlio Pomar, e que fechou de vez em 1973.
Por essa ocasião ofereceram-se 50 trabalhos desse Museu à Câmara Municipal de Sintra, que os dispersou pelos seus serviços, não obstante ter sido prometido o devido destaque, numa sala ou espaço próprio à obra e espólio de Paula Campos, no que poderia ainda ser útil a colaboração de seu sobrinho e batalhador pela defesa das Azenhas,Francisco Castro Rodrigues.
Terá sido por volta de 1910 que Emílio Paula Campos, escultor e aguarelista, começou a frequentar as Azenhas do Mar. Terminado o curso na António Arroio com 20 valores, Paula Campos, nascido em 1884, aí construiu uma casa, que levou oito anos a terminar, tendo sido um artista com preocupações sociais, pois em 1919, sendo professor na Figueira da Foz tentou sensibilizar os patrões a deixarem os operários frequentar cursos nocturnos de arte. Afilhado do também famoso arquitecto José Ferreira da Costa, a ele se deve o mausoléu do antigo chefe do governo António Maria Baptista, um monumento a Campos Júnior, em Leiria, e um terceiro lugar no concurso para o monumento ao Marquês de Pombal. Mas, sobretudo, a Escola Primária das Azenhas do Mar.
Em 1928 integrou com destaque a Comissão de Melhoramentos das Azenhas do Mar, que levou a cabo a dita escola, bem como a estrada para Janas e a esplanada oceânica. Morreu de cancro, em 1943.
Sob a égide do seu sobrinho, o arquitecto Francisco Castro Rodrigues, juntou-se muito do seu espólio num designado "Museu Paula Campos" que existiu nas Azenhas do Mar entre 1943 e 1970, quando, por o achar "irregular", por não estar integrado em nenhuma instituição, o Ministério da Educação Nacional o mandou encerrar. Aí, entre outras actividades, se instalou um aboletamento gratuito para artistas, residências onde passaram entre outros Leal da Câmara e Júlio Pomar, e que fechou de vez em 1973.
Por essa ocasião ofereceram-se 50 trabalhos desse Museu à Câmara Municipal de Sintra, que os dispersou pelos seus serviços, não obstante ter sido prometido o devido destaque, numa sala ou espaço próprio à obra e espólio de Paula Campos, no que poderia ainda ser útil a colaboração de seu sobrinho e batalhador pela defesa das Azenhas,Francisco Castro Rodrigues.
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