2013 está à porta e, tal como 2012, ainda não é um ano no qual se queira entrar. Em Sintra, extintas e agregadas as freguesias, ocorrerão eleições, e o ano deverá ficar marcado por esse acontecimento, a par de parcas expectativas no que a grandes iniciativas concerne, atento o apertado orçamento camarário e o flagelo do desemprego que pela sua expressão populacional, em Sintra se sente de forma particular. No país, poucas expectativas sobre o sucesso das políticas ditas de ajustamento, e alguma em torno de ver qual o papel do Tribunal Constitucional e do Presidente da República na gestão da crise, face a uma exponencial redução dos rendimentos dos privados e ao empobrecimento anunciado. No mundo, destaque em Julho para as Jornadas Mundiais da Juventude, no Rio de Janeiro, com a presença do Papa, a adesão da Croácia à União Europeia, a conclusão do novo World Trade Center ou o Campeonato Africano das Nações, na África do Sul. Na política, o foco estará nas eleições alemãs do Outono, na Itália pós-Monti (ou com ele de novo…) no desenlace da questão síria e na evolução das primaveras árabes e da China com a nova liderança em Março de Xi Jimping.
Em 2013, Ano Internacional da Cooperação no Acesso à Água, teremos os 500 anos da data em que Vasco Núñez de Balboa atravessou o istmo do Panamá e descobriu o oceano Pacífico, Elvas foi elevada à categoria de cidade, Giovanni Lourenzo di Medici foi eleito Papa Leão X, Juan Ponce de León e sua expedição os primeiros europeus reconhecidos a visitar uma região dos Estados Unidos, desembarcando na Florida, o português Jorge Álvares o primeiro europeu a aportar na China, na Ilha de Lintin, e Maquiavel escreveu a sua obra prima, O Príncipe. Assinalar-se-ão igualmente 200 anos do nascimento de Kiekegaard, Richard Wagner e Giuseppe Verdi , os 100 anos da Sagração da Primavera, de Igor Stravinski, passará o centenário do nascimento de Vinicius de Moraes, Albert Camus e Álvaro Cunhal, e do falecimento de Ferdinand de Saussure, os 50 anos da marcha dos direitos civis de Luther King e do assassinato de John F.Kennedy. Igualmente os 40 anos da morte de John Ford e Salvador Allende, da morte de John Tolkien e Pablo Neruda e os 20 da morte de Manuel da Fonseca, Natália Correia, Federico Fellini ou Luís de Sttau Monteiro.
Por superstição, o número 13 é um número atribuído ao azar em muitas culturas, e devido a essa tradição é costume em alguns países não haver andares com o número 13 nos prédios.Nas corridas de Fórmula 1, geralmente não existe o carro com o número 13. No entanto, o número 13 por estar presente nos dias de calendário, é muito explorado pela Astrologia, e embora oculto na Astronomia, é também muitas vezes parte integrante de alguns símbolos.
Quem tem medo do número treze diz-se que sofre de triscaidecafobia.Pois bem, se não é supersticioso, pegue nas passas e no champanhe e avance para 2013 sem medos. Se é triscaidecafóbico, tem bom remédio. Enfie-se num buraco e espere que passe.
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